domingo, 31 de março de 2013

                                                     
                                         


A educação e sua função social



 Ao discutirmos a função social da educação e da escola, estamos entendendo a 
educação no seu sentido ampliado, ou seja, enquanto prática social que se dá nas 
relações sociais que os homens estabelecem entre si, nas diversas instituições e 
movimentos sociais, sendo, portanto, constituinte e constitutiva dessas relações. 
O homem, no processo de transformação da natureza, instaura leis que regem a sua 
convivência com os demais grupos, cria estruturas sociais básicas que se estabelecem 
e se solidificam à medida que se vai constituindo em locus(do latim lugar) de formação humana. 
Nesse sentido, a escola, enquanto criação do homem, só se justifica e se legitima 
diante da sociedade, ao cumprir a finalidade para a qual foi criada. 
Assim, a escola, no desempenho de sua função social de formadora de sujeitos 
históricos, precisa ser um espaço de sociabilidade que possibilite a construção e a 
socialização do conhecimento produzido, tendo em vista que esse conhecimento não é 
dado a priori (do latim, "partindo daquilo que vem antes"). Trata-se de conhecimento vivo e que se caracteriza como processo em construção. 
A educação, como prática social que se desenvolve nas relações estabelecidas entre os 
grupos, seja na escola ou em outras esferas da vida social, aos interesses de classes. 
Assim, a educação se constitui numa atividade humana e histórica que se define na totalidade das relações sociais. 

Trabalho realizado pela aluna: Bianca Barbosa de Sousa - 1º Período 

Fonte de pesquisa: www.rebrae.com.br

terça-feira, 26 de março de 2013


O papel da escola se modificou ao longo dos anos acompanhando os avanços e necessidades da sociedade. Essas mudanças  foram significativas para o país, principalmente no que diz respeito ao funcionamento e acesso à população brasileira ao ensino público.

Novas formas de organização da sociedade foram surgindo, fazendo com que desaparecessem os interesses comuns aos membros de um determinado pela desigualdade econômica, separando os burgueses dos trabalhos de grupo. O processo educativo que era único passou a ser marcado pela desigualdade econômica, separando os burgueses dos trabalhadores. Muito embora, houvesse ocorrido esta fragmentação da educação no passado, impostas pelo capitalismo, hoje nos vemos diante da escola como fator social influenciada pelas transformações do homem e da sociedade.

A escola como ato social foi assim vista ,pela primeira vez, pelo pedagogo Émile Durkheim. Este  defendia a postura social que a escola e a educação em si, devem ter. Apesar deste autor não ter desenvolvido modelos pedagógicos, suas ideias ajudaram a compreender o significado social do trabalho do professor, a educação escolar deixa de ser vista de forma individualista passando a uma perspectiva coletiva.

A escola emerge como uma instituição fundamental para a constituição do indivíduo e para  a sociedade . A escola como instituição social possui objetivos e metas, empregando e reelaborando os conhecimentos socialmente produzidos.

A escola como espaço de desenvolvimento e aprendizagem envolve todas as experiências contempladas nesse processo, considerando tudo como significativos os padrões relacionais, os aspectos culturais, cognitivos, afetivos, sociais e históricos, os quais estão inseridos nas interações e relações entre os diferentes segmentos da sociedade.

Assegurar o direito à educação escolar,  em igualdade de condições, de entrada e permanência pela oferta de ensino público e gratuito e de qualidade em todos os níveis de ensino, é um dos maiores desafios da educação atual, mesmo que tais questões já sejam amparadas pela Lei 9.394/90 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB).

Contudo, certas lacunas deixadas pelas leis que regem a educação no Brasil devem ser supridas pelas ações afirmativas na forma de políticas públicas educacionais. Essas medidas especiais temporárias ou não, desencadeadas pelo Estado (assim entendido como todas as esferas do poder público) têm como objetivo eliminar as desigualdades historicamente acumuladas, de forma a compensar as perdas provocadas pela discriminação e marginalização de determinados grupos sociais.

Trabalho realizado pelas alunas: Heluar Oliveira e Fernanda Meireles.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 900 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/10318/qual-a-funcao-da-escola#ixzz2OCPMASeB

sábado, 23 de março de 2013


FUNCÃO SOCIAL DA ESCOLA E FORMAÇÃO DO CIDADÃO
Afunção da escola hoje é formar cidadãos críticos, reflexivos, autônomos, conscientes de seus direitos e deveres, capazes de compreender a realidade em que vivem . Prepará-los  para participar da vida econômica, social e política do país, tornando-os  aptos a contribuir para a construção de uma sociedade mais justa.

A função básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimentos, habilidades e valores necessários à socialização do indivíduo. Estas aprendizagens devem constituir-se em instrumentos para que o aluno compreenda melhor a realidade que o cerca, favorecendo sua participação em relações sociais cada vez mais amplas, possibilitando a leitura e interpretação das mensagens e informações que hoje são amplamente veiculadas, preparando-o para a inserção no mundo do trabalho e para a intervenção crítica e consciente na vida pública.

É necessário que a escola propicie o domínio dos conteúdos culturais básicos, da leitura e da escrita, das ciências, das artes, das letras. Sem estas aprendizagens, dificilmente ele poderá exercer seus direitos de cidadania. A escola, portanto, tem o compromisso social de ir além da simples transmissão do conhecimento sistematizado, preocupando-se em dotar o aluno da capacidade de buscar informações segundo as exigências de seu campo profissional ou de acordo com as necessidades de desenvolvimento individual e social. Precisamos preparar nossos alunos para uma aprendizagem permanente, que tenha continuidade mesmo após o término de sua vida escolar. Isto significa que em sala de aula devemos estar preocupados em desenvolver determinadas habilidades intelectuais sem as quais o aluno nunca será capaz de uma aprendizagem autônoma.

É necessário a cada momento fazer o aluno pensar, refletir, analisar, sintetizar, criticar, criar, classificar, tirar conclusões, estabelecer relações, argumentar, avaliar, justificar, etc. Para isto é preciso que os professores trabalhem com metodologias participativas, desafiadoras, problematizando os conteúdos e estimulando o aluno a pensar, a formular hipóteses, a descobrir, a falar, a questionar, a colocar suas opiniões, suas divergências e dúvidas, a trocar informações com o grupo de colegas, defendendo e argumentando seus pontos de vistas.

Um aspecto importante a ser considerado no que se refere à formação da cidadania diz respeito à formação de determinados valores, atitudes e compromissos indispensáveis à vivência numa sociedade democrática, tais como solidariedade, cooperação, responsabilidade, respeito às diferenças culturais, étnicas e de sexo, repúdio a qualquer forma de discriminação e preconceito. É função social da escola propiciar a formação destes valores. Entretanto, valores não podem ser ensinados, mas devem ser vivenciados. É preciso que a escola e o próprio professor dê testemunho daqueles valores que direcionam sua ação, fazendo da escola um ambiente de vivência de valores democráticos.                                    
          Trabalho realizado pela aluna: Patrícia Ferreira Paes Batista (1º período)

quinta-feira, 21 de março de 2013

A escola nos dias de hoje

A ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO ESCOLAR


        A escola apresenta-se hoje como uma das mais importantes instituições sociais por fazer, assim como outras, a mediação entre o indivíduo e a sociedade. Ao transmitir a cultura e, com ela, modelos sociais de comportamento e valores morais, a escola permite que a criança seja humanizada, cultivada e socializada ou, em uma palavra, educada. A criança vai, então, deixando de imitar os comportamentos adultos para, aos poucos, apropriar-se dos modelos e valores transmitidos pela escola, aumentando assim sua autonomia e seu pertencimento ao grupo social.
      Educar já significou, apenas viver a vida cotidiana do grupo social ao qual se pertence. Assim, acompanhava-se os adultos em suas atividades e, com o passar do tempo, aprendia-se a "fazer igual". O meio social, em seu conjunto, era o contexto educativo. Todos os adultos ensinavam a partir da experiência pessoal. Aprendia-se fazendo.
       A partir da Idade Média, a educação tornou-se produto da escola. Pessoas especializaram-se na tarefa de transmitir o saber, e espaços específicos passaram a ser reservados para essa atividade. Poucos iam às escolas, pois era uma instituição destinada exclusivamente às elites. Somente com as revoluções do século XX, a escola teria o dever de atender a todas as crianças da sociedade (universalização).
      Esses fatores contribuíram para que a escola adquirisse as características que possui hoje em nossa sociedade: uma instituição da sociedade, trabalhando a serviço dessa sociedade e por ela sustentada a fim de responder a necessidades sociais. Para isso, a escola precisa exercer funções especializadas, cumprindo, portanto, com a papel de preparar as crianças para viverem no mundo adulto. Elas aprendem a trabalhar, a assimilar as regras sociais, os conhecimentos básicos, os valores morais coletivos, os modelos de comportamento, entre outros. A escola estabelece, assim, uma mediação entre a criança e a sociedade que é técnica e social.

PROBLEMAS DA ESCOLA


        A escola, que deveria fazer a mediação entre o indivíduo e a sociedade, tornou-se uma instituição fechada, destinada a proteger a criança dessa mesma sociedade, contra os perigos que advêm dela, responsabilizada por todos os males e corrupções. Criou-se então, a ilusão de ser possível preparar o indivíduo para viver o cotidiano da sociedade estando de fora do cotidiano, em um desvio - o desvio escolar. Assim pensada, a escola acaba por ensinar um conhecimento distante da realidade social. Enclausuram-se as crianças e os jovens em nome da educação. 
     O esforço pessoal torna-se fator decisivo do sucesso ou do fracasso escolar. Aliás, o fracasso é explicado basicamente pela falta de empenho e esforço do aluno. Nunca a escola se responsabiliza, ela sai ilesa dessas avaliações.
       O ensino só se tornará significativo se houver uma ponte ligando conteúdo e realidade, onde os alunos se tornam seres ativos no processo de ensino-aprendizagem.


Trabalho realizado pelas alunas: Anna Luísa Ferreira e Laryssa Oliveira

A escola nos dias de hoje


O papel da escola se modificou ao longo dos anos acompanhando os avanços e necessidades da sociedade, mudanças essas que foram significativas para o país, principalmente no que diz respeito ao funcionamento e acesso à população brasileira ao ensino público.

Novas formas de organização da sociedade foram surgindo, fazendo com que desaparecessem os interesses comuns aos membros de um determinado grupo, assim o processo educativo que era único passou a ser dividido pela desigualdade econômica, separando os burgueses dos trabalhadores. Muito embora, houvesse ocorrido esta fragmentação da educação no passado, impostas pelo capitalismo, hoje nos vemos diante da escola como fator social influenciada pelas transformações do homem e da sociedade.

A escola como ato social foi assim vista pela primeira vez pelo pedagogo Émile Durkheim, que defendia a postura social que a escola e a educação em si, devem permear. Apesar deste autor não ter desenvolvido modelos pedagógicos, suas ideias ajudaram a compreender o significado social do trabalho do professor, onde a educação escolar deixa de ser vista de forma individualista e sim através de uma perspectiva coletiva.

A escola emerge como uma instituição fundamental para a constituição do indivíduo e para ele próprio, da mesma forma como emerge para a evolução da sociedade e da própria humanidade. A escola como instituição social possui objetivos e metas, empregando e reelaborando os conhecimentos socialmente produzidos.

Este espaço de desenvolvimento e aprendizagem envolve todas as experiências contempladas nesse processo, considerando tudo como significativo, como os padrões relacionais, aspectos culturais, cognitivos, afetivos, sociais e históricos, os quais estão inseridos nas interações e relações entre os diferentes segmentos. Assegurar o direito a educação escolar em igualdade de condições de entrada e permanência pela oferta de ensino público e gratuito e de qualidade em todos os níveis de ensino, é um dos maiores desafios da educação atual, mesmo que tais questões já sejam amparadas pela Lei 9.394/90 – Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB).

Contudo, certas lacunas deixadas pelas leis que regem a educação no Brasil devem ser supridas pelas ações afirmativas na forma de políticas públicas educacionais. Essas medidas especiais temporárias ou não, desencadeadas pelo Estado (assim entendido como todas as esferas do poder público) têm como objetivo eliminar as desigualdades historicamente acumuladas, de forma a compensar as perdas provocadas pela discriminação e marginalização de determinados grupos sociais.

Trabalho realizado pelas alunas: Heluar Oliveira e Fernanda Meireles.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 900 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/10318/qual-a-funcao-da-escola#ixzz2OCPMASeB

Função social da escola



O processo de ensino aprendizagem na sociedade da informação e do conhecimento.




A escola é um espaço que sofreu diversas configurações de acordo com as tendências, e formas de aprendizagem.  Atualmente essa instituição tem como objetivo o ensino dos alunos sob a mediação de professores. Todavia nem sempre foi assim.

A primeira forma de ensino aprendizagem era mecânica ,  O  aluno era mero reprodutor dos conteúdos, visto como tábua rasa, ou seja, a educação era bancária.
Ao longo do século foram surgindo diversas tendências educacionais, como, escola nova, tecnicista, porém com o desenvolvimento e as necessidades sociais foi necessário que a escola quebrasse alguns paradigmas e se reconfigura-se, fazendo com que o foco da escola seja o aluno e a aprendizagem.
Diante de todo esse processo o aprendiz vai agir sobre objeto de estudo, processar e gerir as informações, equilibrando e desequilibrando o conhecimento.
A sociedade do conhecimento é uma aprendizagem na qual todo esse aprendizado vai depender da capacidade dos sujeitos de se adaptarem a mudança, aprender de acordo com as demandas sociais, ser criativo, inovador, onde tais valores fazem a diferença sendo um fator de sucesso.
            O ensino escolar torna-se eficaz quando todos os envolvidos fazem parte do processo tendo como objetivo preparar os alunos para novos desafio, ensinar a gerir o conhecimento, sendo seres ativos e críticos socialmente.





Trabalho realizado por: Jennifer Pereira e Jéssica Souza

Função social da escola e O que é a escola ao longo dos tempos.


                                    
                                                        Trabalho - Didática




1- Função social da escola frente aos desafios da sociedade do conhecimento e da informação.

2- O que é a escola ao longo dos tempos.

 

1- A escola possui um papel importante no desenvolvimento social da sociedade do conhecimento. Essa questão é iniciada na família, porém, é na escola que de fato é estimulado e praticado.

Ela precisa criar meios, ferramentas, situações, projetos, entre outros métodos, para que a criança possa desenvolver no coletivo, sabendo se relacionar com outro, estando ciente de que é necessário paciência, compreensão, humildade, saber conviver e a partilhar.

O desafio, portanto, é saber como e quando a escola deve desenvolver todos esses aspectos no educando. É preciso pesquisas, dinâmicas, sempre voltadas para a socialização da criança.

Outro desafio é saber qual ferramenta usar para a socialização num mundo em que a tecnologia está tomando conta, se tornado um meio muito usado e de muito acesso. É necessário saber interligar toda essa tecnologia no processo de aprendizagem do educando, porém, sem perder o contato com o outro. Estando conectado não apenas virtualmente, mas também socialmente, isto é, como o mundo e os indivíduos à sua volta.

    2- Ao longo dos tempos a escola sofreu grandes transformações. Antigamente era baseada em uma pedagogia tradicional, onde o ensino era mecanizado, havia regras rígidas e o educando era apenas um receptor de conhecimento, um mero ouvinte.

A escola era um privilégio para poucos, apenas os homens e as pessoas ricas possuíam acesso a educação.

Algo que se difere bastante da escola antiga e nova, é a forma como os alunos se portavam frente ao professor, antes os alunos respeitavam, obedeciam, já nos dias de hoje a escola e o professor tem enfrentado um grande problema em lidar com alunos indisciplinados e por muitas vezes ensinados dessa forma na própria família. Eis aí uma questão para trabalhar desde o meio familiar, abrangendo a comunidade e a escola.

Pouco a pouco, a escola foi se desenvolvendo e se modernizando. O aluno aos poucos deixa de ser um receptor e se torna agente, juntamente com o professor. Podendo partilhar da aula, fazer perguntas, indagar sobre o conteúdo e solicitar o professor quando necessário.

As aulas se tornam mais dinâmicas e interessantes ao aluno. Ele passa a sentir prazer no aprender, no conhecer, pois em todo o processo ele pode atuar de forma eficaz. Não é apenas um paciente que recebe informações, ele passa a participar do seu próprio processo de aprendizagem.

O professor passa a preparar suas aulas baseadas no meio social do aluno, de acordo com suas vivências, tornando para o mesmo, uma aprendizagem significativa.

 Trabanho realizado pela dupla: Ábila Willemen e Roberta Leite.

 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Função Social da Escola Hoje


O PAPEL DA ESCOLA NA SOCIEDADE


A escola além de ser uma instituição de ensino, é também um lugar de duplo aprendizado, pois ela não só educa os seus alunos pedagogicamente f, mas também os educa como cidadãos.
A função básica de uma escola nâo  é ensinar a seus alunos as matérias como matemática, português,...  Mas ela os educa e ensina-os a terem uma boa convivência na sociedade, e também a conviver com as novas tecnologias.A grande revolução que o computador promove é permitir uma educação massificada no sentido de que há muita informação disponível e ao mesmo tempo individualizada. Com o andar dos anos o que vai acontecer é que o ensino não vai mais se reduzir ao livro didático. Os livros estarão melhores e adequados à informática, até mesmo com sugestões de sites e atividades. As aulas expositivas, o papel, as pesquisas de campo, os trabalhos de laboratórios, as consultas na web são recursos complementares, que devem ser utilizados de maneira integrada e inteligente. Exatamente o oposto do que se faz na educação convencional, que desperdiça o mais precioso de todos os recursos... O PROFESSOR fazendo dele mero fornecedor de informações, quando deveria ser um organizador de situações de aprendizagem.
  O aprendizado que é recebido por eles na infância e adolescência é levado para a fase adulta, uma boa educação e de suma importância, saber entrar e sair de qualquer lugar, ser elegante, educado e respeitar ao próximo.
A escola precisa cumprir sua função social através de um processo complexo de conscientização de todos os envolvidos com o nosso sistema educacional: comunidade, corpo docente e alunado.
Portanto, infelizmente, é função social da escola muito mais do que deveria, pois a ela é transferida em caráter de urgência, questões que fogem das mãos da sociedade.

Trabalho concretizado pela aluna: Ana Renata Valadares

Ensino e aprendizagem para a sociedade da informação e conhecimento


A educação na sociedade da informação

 
 

A educação na sociedade da informação significa muito mais que treinar as pessoas para o uso das tecnologias de informação e comunicação, significa investir no conhecimento que permita uma atuação efetiva na produção de bens e serviços, tomar decisões, operar os novos meios e ferramentas e aplicar, criativamente, as novas mídias.
O individuo deve ser formado para “aprender a aprender”, sendo capazes de lidar com a contínua e acelerada transformação da tecnologia.
As novas tecnologias exercem uma grande atração sobre todos, de todas as classes e idades.

Essa atração pode levar a uma visão reducionista acerca do papel da educação na sociedade da informação, dando ênfase na capacitação tecnológica tão somente. Pensar a educação na sociedade da informação exige considerar vários outros aspectos, como o papel que as tecnologias desempenham na construção de uma sociedade que tenha a inclusão e a justiça social, pressupondo a formação para a cidadania e para a democratização dos processos sociais. As tecnologias de informação e comunicação devem ser utilizadas para integrar a escola com a comunidade.
Formar um cidadão não significa “preparar o consumidor”, mas capacitar as pessoas para tomar decisões e para a escolha informada acerca de todos os aspectos na vida em sociedade, o que exige acesso à informação e ao conhecimento.
O uso de tecnologias de informação e comunicação em educação enfrenta um grande desafio: a implantação de uma infra-estrutura adequada em escolas e outras instituições de ensino. Computadores, dispositivos especiais e software educacional, conectividade em rede e viabilização da internet são necessários, mas do ponto de vista econômico, pouco atraente.. O problema fundamental em relação à implantação dessas tecnologias nos países em desenvolvimento é essencialmente o custo, tanto na implantação, quanto na manutenção. Os preços de equipamentos, software e telecomunicações nesses países são muito mais altos do que nos países avançados, além de não haver tradição de envolvimento do setor privado em suporte a causas educacionais e/ou sociais.
O impacto fundamental de tecnologias de informação e comunicação na educação foi ocasionado pelo advento de computadores e sua grande multiplicação nas capacidades de processamento numérico e de processamento simbólico/lógico, além de amplificar o impacto de computadores em duas vertentes: a interação multimídia, abrindo possibilidades para interação via imagens, sons, controle e comando de ações concretas no mundo real, e a interligação de computadores e pessoas em locais distantes, abrindo novas possibilidades de relação espaço-temporal entre educadores e educandos.
As tecnologias de informação associadas à disseminação da Internet nos últimos anos fez ressurgir o interesse na Educação a Distância, como mecanismo complementar, substitutivo ou integrante do ensino presencial. Este interesse se explica pelo fato de possibilitar o aumento considerável da audiência de um curso ou palestra, tanto no tempo como no espaço e possibilita o compartilhamento de recursos de ensino entre instituições, mesmo que situadas em locais afastados entre si.
Também aumenta a oferta de oportunidades de aprendizado para estudo em casa ou no trabalho, em qualquer horário, ampliando as possibilidades de oferta de educação continuada, proporciona a individualização do processo educativo, devido à maior interatividade propiciada pela Internet e, por último, ressalta a organização do trabalho em equipe, mesmo envolvendo pessoas dispersas e trabalhando em horários distintos.
Processos de educação a distância existem, pelo menos, desde o século passado, entretanto, as iniciativas do passado não alcançaram as vantagens agora observadas.
Um dos desafios da inserção das tecnologias de informação e comunicação é a formação tecnológica. A alfabetização digital precisa ser promovida em todos os níveis de ensino, do fundamental ao superior, por meio da renovação curricular para todas as áreas de especialização, de cursos complementares e de extensão e na educação de jovens e adultos.
Ao nível de graduação e pós-graduação as tecnologias de informação e comunicação
Precisam ser especializadas nas áreas diretamente ligadas à sua aplicação: engenharia de computação, telecomunicações, ciências da informação, comunicação social, cinema e animação, entre outros.
Além do ensino superior, a aplicação de tecnologias de informação e comunicação pode ser objeto de formação desde o nível médio, sobretudo no âmbito de cursos técnicos em informática, eletrônica, etc.
Finalmente, a aplicação de tecnologias de informação e comunicação em quaisquer outras áreas (não próximas de tecnologias de informação e comunicação), tais como saúde, transportes, biologia etc., demanda a participação de profissionais dessas áreas, mas com conhecimentos aprofundados em tecnologias de informação e comunicação, que transcendem em muito o nível de alfabetização digital.
O impacto de tecnologias de informação e comunicação coloca a necessidade de um reposicionamento dos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Trabalho feito por: Raphaela Alves & Roberta Alves